História

A Crise Académica de 1962 decorreu durante o Estado Novo, começou a 24 de Março e durou até final de Junho.

Numa época um pouco contorversa e com várias tentativas de golpes e exposição da ditadura em Portugal, o governo de Salazar proíbiu a celebração do dia do Estudante, no dia 24 de Março. Desta forma, evitar que os alunos troquem ideias liberais e opiniões sobre o panorama internacional e nacional. O Governo deu ordens para a polícia de choque conter as celebrações e motins. Muitos estudantes foram agredidos e presos.

No dia 26 de Março os estudantes do ensino superior fazem greve às aulas, pelo luto académico. A falta de opinião e liberdade de expressão levou a uma grande adesão por parte dos jovens.

Para darem voz à sua luta, a 9 de Maio, mais uma vez, os estudantes organizam-se em grave, uma greve de fome. A 11 de Maio a polícia intervem na cantina das Universidades e foram detidos os estudantes em greve.

Por protesto e indignação, a 14 de Maio, os estudantes foram libertados. E a 14 de Junho desconvocaram a greve.

No entanto, muitos estudantes continuaram a luta, e no final de Junho o governo puniu todos os grevistas com expulsão, durante 30 meses, do ensino superior.